O silício orgânico pode ser uma solução muito interessante para as pessoas que sofrem de osteoartrite, e pode tratar muitas outras doenças, tais como osteoporose, aterosclerose (lesões nas artérias), muitos problemas de pele e de cabelo, fortalecimento do sistema imunológico. É por isso, que hoje, dedicamos-lhe um artigo completo.
As origens do silício orgânico
Areia, quartzo, e muitas outras rochas são feitas à base de silício, que é, o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, depois do oxigénio e antes do alumínio.
Mas acontece que também existe silício no nosso corpo, e especialmente no nosso tecido conjuntivo, ou seja, nos ossos, cartilagens, pele e tecidos de suporte.
O silício é um dos mais importantes minerais presentes no corpo humano: o nosso organismo contém cerca de 7 gr, contra 2 gr de zinco e 4 gr de ferro, portanto é muito importante.
Com a idade, as reservas de silício diminuem de forma alarmante. E a alimentação moderna, como de costume, agrava as coisas, porque não consumimos muitos alimentos ricos em silício: cereais, frutas e legumes de qualidade e água mineral. A água da torneira, em particular, hoje em dia é sistematicamente inundada por alumínio, que remove a maior parte dos silicatos.
No entanto, o silício é necessário para a biossíntese de muitas moléculas, tais como o colagénio, a elastina e o ácido hialurónico, componentes essenciais do sistema de cartilagem, ossos, pele e sistema imunitário. O silício também entra na constituição do cabelo e das unhas.
Passemos brevemente em revista os seus efeitos sobre as diferentes doenças:
Osteoartrite: o silício é essencial para a síntese de glicosaminoglicanas, encontradas em abundância na cartilagem. A deficiência de silício pode, assim, provocar osteoartrite, que é causada por um problema de regeneração da cartilagem. Estudos sobre cartilagem embrionária mostram que o seu crescimento está relacionado com a presença de silício, que catalisa a prolil hidroxilase essencial para a biossíntese do colagénio e das glicosaminoglicanas.
Doenças cardiovasculares: o silício intervém na síntese e no arranjo das fibras de elastina e colagénio, constituintes das paredes arteriais, as quais melhoram a flexibilidade. Seria uma excelente protecção contra a aterosclerose, doença cardiovascular que pode causar ataque cardíaco, e reduz a hipertensão. As análises da composição das artérias saudáveis, e fortemente danificadas pela placa aterosclerótica, mostrou claramente uma baixa taxa de silício nas artérias doentes.
Problemas de pele: quanto mais a pele é rica em silício, mais ela é flexível, espessa, pouco enrugada, e cicatriza mais facilmente. Com efeito, o tecido da derme localizado sob a pele alimenta-a, comporta uma matriz extracelular que é constituída por fibras de colagénio, elastina e glicosaminoglicanos. Como vimos, o silício é essencial para a criação e renovação dessas fibras. Um baixo teor de silício está também associado a problemas de pele, como a psoríase.
Cabelo: o silício impede a perda de cabelo e promove o crescimento, agindo sobre a raiz.
Uma substância interessante contra o envelhecimento
O silício é um instrumento fundamental na luta contra o envelhecimento:
. o envelhecimento ao nível articular com osteoartrite;
. o envelhecimento ósseo com a osteoporose;
. o envelhecimento da pele, com as rugas e problemas de cicatrização;
. o envelhecimento das artérias com a aterosclerose.
Diferentes estudos mostraram que existe uma diminuição significativa das taxas de silício, para cima de 80%, especialmente na pele e nas artérias com a idade, e em particular nas mulheres a partir da menopausa.
Será que isso significa atirar-se à primeira pilha de areia, para reabastecer as suas reservas de silício?
Será suficiente comer areia para restabelecer o equilíbrio ?
Ai, não, não é tão simples. A areia contém uma grande quantidade de silício, mas, oxidados e inertes. Provavelmente não tem valor terapêutico, uma vez que não pode ser assimilada pelo organismo.
Eu escrevo "provavelmente" porque, por incrível que pareça, existe no Norte de África a tradição de enterrar na areia, as pessoas que sofriam de reumatismo. Segundo Loïc Le Ribault, os grãos de areia teriam apenas à sua superfície uma camada fina de silício orgânico, isto é, activo e assimilado pelo organismo, e especialmente eficaz contra a osteoartrite, osteoporose, problemas de pele e arteriosclerose.
Estas declarações, no entanto, nunca foram comprovadas por pesquisas independentes, deixe-mo-las de lado aqui. Voltamos à areia, então.
Se comer areia, não temos nenhum efeito benéfico, uma vez que de qualquer maneira, será evacuada através do seu corpo sem ter sido absorvida.
Mas o silício também se encontra na natureza na forma de: "coloidal", que é, como dizer, por micropartículas em suspensão num líquido, tal como a seiva de certas plantas: a urtiga, a cavalinha e o bambu.
No entanto, mesmo na forma "coloidal", trata-se de uma forma mineral, muito mal absorvida pelo organismo. Apenas 1 a 10% conseguiram passar a barreira intestinal. Para a pequena parte que conseguirá passar no seu sangue, a maioria nunca entrará ao nível das células e do tecido conjuntivo. Será eliminada pelos rins, na urina. Fará bem em comer 15-40 mg por dia, se tem uma alimentação normal, pode chegar a 2 mg por dia.
Mas o silício também existe na forma biológica, isto é, não-oxidada (dizemos "reduzido"), solúvel em água e, portanto, activo e altamente absorvido pelo organismo, incluindo a nível celular.
Para os leitores que têm conhecimentos de química, é interessante saber que o o silício orgânico é constituído de um grupo metilo (um átomo de carbono e três átomos de hidrogénio), ligado a um átomo de silício, ele próprio ligado a um, dois ou três ligações álcoois (-OH). Quanto mais há álcool de ligação, mais o silício é activo.
A molécula principal utilizada em suplementos alimentares, e desenvolvida por Norbert Duffaut, é o triol silano monometílico (MMST), que contem três grupos de álcoois (o máximo).
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Utilização
O uso alimentar de silício orgânico foi proibido em Janeiro de 2010, sobre o parecer da Agência Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA). No entanto, foi previamente autorizado, sem reacções adversas notáveis e a sua comercialização é permitida, desde que não seja apresentada como um produto alimentar.
O MMST pode ser utilizado como uma loção. É aplicado sobre a pele com uma compressa embebida. Como penetra bem na pele, junta-se ao tecido conjuntivo mais próximo. Este foi o método utilizado por Norbert Duffaut.
Existe também sob a forma de gel, mais fácil de utilização, mas é então misturado com excipientes, que deve de ser verificado se cumprem os requisitos da carta "Cosmebio" para ter um produto ideal. E existe sob a forma bebivel bio-activado.
À vossa Saúde!
Texto original: Jean-Marc Dupuis
Tradução e adaptação: Eugénia Gomes
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ResponderEliminarBoa tarde, que tenhamos conhecimento não. Pode adquiri na nossa loja online: http://www.serdanatureza.com/vitasil.php?codigo_marca=28a&opcao=M
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