Nos países industrializados, uma mulher em cada quatro e um homem em cada seis, têm falta de magnésio.
Isso quer dizer que corre um risco maior de:
- Doença cardio-vascular (ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, paralisia).
- Hipertensão.
- Problemas de memória e diminuição da capacidade de aprendizagem.
- Fragilidade óssea, fracturas, osteoporose.
- Obesidade, diabetes, o colesterol elevado (sintomas agrupadas com o nome de "síndrome metabólica").
Indispensável em 300 reacções químicas vitais
O magnésio é essencial para mais de 300 reacções enzimáticas no corpo. Sem ele, as reacções químicas normais nas suas células, músculos, nervos, não existem.
O magnésio permite que o coração bata regularmente, ajuda o funcionamento do sistema imunológico (defesa contra agressões de microrganismos, bactérias e vírus) e mantém a saude dos ossos.
O magnésio também ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue, promove a pressão arterial normal e está envolvido na síntese de proteínas e no metabolismo energético (produz energia no seu corpo e mente).
Uma alimentação tragicamente deficitária
Durante milhões de anos, os homens desenvolveram-se com base numa dieta muito rica em magnésio. Infelizmente, a evolução da dieta moderna tem criado uma situação de alarme, onde o consumo diário deste mineral, tornou-se tão baixo que a população tem falta de magnésio.
Cada vez mais, a dieta habitual nos países ocidentais mantêm um permanente ligeiro estado de acidose metabólica, devido à preponderância de alimentos de origem animal em frutas e legumes. Esta acidose metabólica aumenta a excreção urinária de magnésio (perda de magnésio através da urina).
Efeito protector para o coração e artérias
Algumas pesquisas sugerem que um deficit de magnésio iria promover a arterosclerose. Em diversos modelos experimentais, o deficit de magnésio favorece a dislipidemia, aumenta a peroxidação, as lipoproteínas e induz uma resposta inflamatória. Por outro lado, demonstrou-se que o magnésio diminui a inflamação, o stress oxidativo e disfunção endotelial. Ajuda também a reduzir a agregação de plaquetas e, por conseguinte, a prevenis a formação de coágulos sanguíneos.
Recentemente, pesquisadores britânicos passaram em revista a literatura médica para decidir sobre os efeitos reais do magnésio sobre a pressão arterial. Resultados: Com uma suplementação média de 410mg de magnésio por dia, constataram uma diminuição da pressão arterial sistólica, de 3 a 4 pontos e 2 a 3 pontos para a pressão arterial diastólica. Também notaram que o efeito parece ser dependente da dose utilizada: uma dose mais forte traz mais vantagens. O magnésio pode ser usado em vez de medicamentos, especialmente, porque não causa quaisquer efeitos secundários graves.
Melhor cérebro, melhor memória
Magnésio melhora a função cerebral. Os dados científicos sugerem que a deficiência de magnésio prejudica a capacidade da memória e aprendizagem, enquanto a suplementação, mesmo que apenas com a dose diária recomendada (375 mg) pode melhorar o funcionamento cognitivo. O magnésio é essencial para a actividade de várias enzimas nas células cerebrais que controlam o funcionamento celular e da memória. Intervém igualmente na libertação de neurotransmissores. Os pesquisadores também descobriram que o magnésio ajuda a acelerar a recuperação da função cognitiva resultante da lesão cerebral induzida experimentalmente. A manutenção de níveis ideais de magnésio pode ser particularmente importante para evitar ou compensar o declínio da memória, que muitas vezes acompanha o envelhecimento.
Indispensável à saúde dos ossos
O magnésio é um elemento essencial na protecção contra a osteoporose, diminuição da massa e da densidade óssea. Em dois estudos separados, os pesquisadores descobriram que a ingestão inadequada de magnésio diminui a densidade mineral óssea, enquanto que uma ingestão adequada por meio de fontes de alimentos aumenta, pode reduzir o risco de osteoporose e fracturas ósseas. Ambos os estudos demonstraram que quanto maior o consumo de magnésio, mais forte é a densidade mineral do osso.
Efeito anti-envelhecimento
O magnésio é um mineral absolutamente essencial para manter a saúde óptima, apesar da passagem dos anos. Estudos enfatizam que desempenha um papel importante na manutenção óssea e saúde do coração, e no bom funcionamento do sistema nervoso. O magnésio pode ajudar a aliviar muitos problemas de saúde, incluindo asma e enxaqueca.
O efeito protector do magnésio contra o síndrome metabólico
Num estudo epidemiológico de cinco anos com mais de 1.000 indivíduos saudáveis, os cientistas mostraram que uma elevada ingestão de magnésio foi associado a uma melhor sensibilidade à insulina. Noutro estudo muito convincente, os pesquisadores examinaram a relação entre a ingestão de magnésio e o desenvolvimento da síndrome metabólica em jovens adultos e saudáveis, Quase 5.000 americanos com idades entre 18 e 30 anos foram acompanhados durante 15 anos. Os resultados mostraram que um significativo consumo de magnésio, reduz o risco da síndrome metabólica 31%. Quanto maior o consumo de magnésio, mais o açúcar no sangue baixa e a lipoproteína tem uma alta densidade (HDL, ou colesterol "bom") são elevados. Uma ingestão de magnésio pode, portanto, oferecer proteção contra a síndrome metabólica.
A deficiência de magnésio é particularmente comum em pacientes diabéticos, podem representar um factor para a resistência à insulina, pode contribuir para um círculo vicioso que leva à deterioração progressiva e alterações metabólicas. Também tem sido implicada no desenvolvimento de complicações diabéticas.
Resumindo, é realmente, uma mineral essencial que não deve faltar.
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À vossa saúde!
Texto original: Jean-Marc Dupuis
Tradução e adaptação: Eugénia Gomes
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